31.5.13

Hambúrgueres vegetarianos de grão

Eu não sou fã dos hambúrgueres típicos de carne, é daqueles pratos que só como, se não houver outra opção! A primeira vez que comi um hambúrguer vegetariano foi devido a uma dieta que fiz à mais de um ano, sendo uma das receitas indicadas no plano alimentar um hambúrguer de grão. Desde a primeira dentada que foi uma revelação, e não deixei migalha de tão delicioso o achei. Posso dizer que quer sejam de feijão, ou de favas como estes aqui, os hambúrgueres vegetarianos não me têm desiludido e portanto novas combinações irão certamente aparecer por aqui, mas agora vamos voltar ao sabor que me apaixonou da primeira vez, o grão. Das receitas já experimentadas com grão como ingrediente principal num hambúrguer, esta é a preferida pelos meninos cá de casa. Vai uma dentada?




Hambúrguer de Grão da Gasparzinha
adaptado do maravilhoso blog nosoupforyou

30g de flocos de aveia 
30g de flocos de trigo integral
400g de grão cozido e escorrido
1 cebola pequena 
2 dentes de alho
1/3 chávena de pimentos vermelhos e amarelos 
1 ovo
sal e pimenta moída na hora
1/2 colher de chá de cominhos 
1 punhado de salsa e cebolinho
azeite

Bimby:
Colocar no copo seco, os flocos e os alhos. 15seg + vel 7. Retirar e reservar.
Deitar a cebola, os pimentos e as ervas frescas: 5 seg + vel 5. Baixar os resíduos com a espátula e repetir.
Juntar o grão: 5 seg + vel 4 no modo inverso.
Adicionar os flocos reservados, o ovo e os temperos: 6 seg + vel 4 no modo inverso. 
Retirar e moldar em hambúrgueres. Se achar que a massa não ficou moldável, juntar um pouco de pão ralado. 

Tradicional:
Triturar numa picadora os flocos e os alhos. Picar a cebola, a salsa e o cebolinho, assim como os pimentos bem picadinhos. Pode usar a trituradora para fazer isso, dando impulsos até estar na consistência desejada. Juntar o grão e desfazer com um garfo, ou usando novamente a trituradora em impulsos até desfazer tudo grosseiramente. Envolva o ovo e os temperos e vá adicionando os flocos reservados até ficar uma mistura, que permita moldar os hambúrgueres.




Untar uma frigideira anti-aderente com azeite e grelhar os hambúrgueres em lume médio até ficarem tostados. 

Se apreciar aipo, legume que não é muito consensual por aqui, pode juntar 1 talo pequeno juntamente com os pimentos, que também fica muito bem.


29.5.13

Bifes recheados com Risotto de favas e ervas aromáticas

Como as favas continuam a chegar aqui em casa, eis que surge outra opção para usá-las, um risotto. Sendo o arroz o acompanhamento que todos mais apreciam, assim disfarçadas vão muito bem a acompanhar uns bifinhos recheados no forno, que assim cozinhados ficam mais saudáveis. O sol e o calor da Primavera andam desaparecidos, mas pelo menos temos os sabores da estação para colocar no prato e nos reconfortar!



Bifes de Perú recheados
4 bifes de peru finos e compridos (pode usar outro tipo de carne a gosto)
4 fatias finas de queijo magro
4 fatias finas de fiambre da perna extra finas
1 molho de espinafres
2 dentes de alho picados
sumo de laranja ou limão q.b
sal, pimenta q.b.
ervas de provence q.b.
sementes de sésamo q..
azeite para untar

Tempere com pelo menos 30 minutos de antecedência os bifes de perú com o sumo de laranja ou limão, sal, pimenta e as ervas de provence.
Pré-aquecer o forno a 190ºC e preparar um tabuleiro do forno forrando-o com uma folha de papel vegetal.
Entretanto, colocar numa frigideira anti-aderente untada com azeite os alhos picados a estalar e juntar os espinafres. Deixar cozinhar até murcharem e retirar.
Em cima de cada bife colocar uma camada de espinafres, depois uma fatia de fiambre e por cima uma fatia de queijo. Enrolar ou dobrar os bifes e prender com palitos.
Envolver cada bife enrolado por sementes de sésamo e colocar no tabuleiro preparado. Levar ao forno até os bifes ficarem dourados, cerca de 20 minutos será suficiente.

 Risotto de favas com ervas aromáticas
adaptado daqui

120g de favas descascadas (Escaldei por 1 minuto e retirei a casca)
2 colheres de azeite
4 dentes de alho
35g de folhas de espinafres
2 folhas grandes de manjericão
2 folhas de hortelã
30g de natas de aveia
1 cebola
1 alho francês
3 rodelas de chouriço vermelho
100g de vinho branco
500g de água
1 caldo de legumes caseiro (pode usar knorr natura de galinha)
180g de arroz para risotto
pimenta preta moída na hora
sal q.b.
noz-moscada moída na hora
1 colher de sopa grande de parmesão ralado

Bimby:
Colocar no copo 2 dentes de alho: 4 seg + vel 5. 
Juntar 1 colher de sopa de azeite: 1,30 min + 100º + vel 1. 
Juntar as favas e temperar com sal, pimenta e um pouco de noz-moscada: 5 min + 100º + vel 1. 
Adicionar as folhas de espinafres e as ervas aromáticas: 4 min + 100º + vel 1.
Juntar as natas e triturar: 5 seg + vel 5. Retirar e reservar.
Colocar no copo a cebola, o alho francês, os restantes dentes de alho e o chouriço: 5 seg+ vel 5. 
Juntar o restante azeite: 5 min + 100º+ vel 1.
Introduzir a borboleta e adicionar o arroz: 2 min + 100º + colher inversa.
Juntar o vinho e retirar o copinho da tampa de modo a evaporar: 2 min + varoma + colher inversa. 
Juntar a água com o caldo de legumes dissolvido: 15 min + 100º + colher inversa.
Por fim adicionar a mistura das favas: 1,30 min + 100º + colher inversa.
Retirar, envolver o queijo parmesão e servir. 

Com a pressa de comer o risotto no ponto, até me esqueci de tirar as fotos que queria aos bifes cortados ao meio, para mostrar o efeito do recheio. Numa próxima, actualizo com novas fotos! 



28.5.13

Salmão à Jamie Oliver

Sendo uma apaixonada pela cozinha, é natural que os canais de cabo 24 Kitchen e o Food se tenham juntado aos meus canais de televisão preferidos. Claro que só consigo usufruir deles, praticamente quando estou sozinha, pois segundo os restantes residentes desta casa, eles são uma seca! 
O que eu acho também fantástico, é a opção, que os operadores de tv cabo, têm de permitirem a visualização de programas que já passaram, e que se torna mesmo útil para situações em que eu vejo algo que me chama a atenção, mas não tendo, naquele momento, o tempo necessário para me sentar e tirar notas, me permite fazer isso mais tarde, calmamente! Foi o que aconteceu com esta receita, que passou num dos programas do Jamie Oliver, Refeições em 30 minutos. E que boa e rápida refeição me saiu!



Salmão com especiarias chinesas à Jamie Oliver
4 filetes de salmão com a pele
1 cebola vermelha
3 alhos
1 malagueta vermelha fresca
1 a 2cm de gengibre
2 colheres de sopa de molho de soja
água q.b.
1 colher de sopa de mistura de especiarias chinesas

Como eu não tinha a mistura de especiarias chinesas e depois de procurar na internet em que é que consistia, optei por fazer uma mistura com as especiarias que tinha em casa na altura, e embora não seja de todo igual, acho que deu na mesma um toque especial ao salmão!

Misturei num almofariz e moí muito bem as seguintes especiarias (não usei a quantidade toda que resultou):
1 e 1/2 colher de chá de mistura de 5 pimentas da Margão
1 colher de chá de sal marinho
1 colher de chá de sementes de funcho 
1 colher de chá de canela moída
1 colher de chá de cravinhos

Pré-aquecer o forno a 220ºC:
Fazer uns cortes na pele do salmão, e depois temperá-los muito bem com sal e pimenta preta moída na hora e com a mistura de especiarias chinesas.
Triturar com a varinha mágica ou na bimby, a cebola, os alhos, a malagueta, o gengibre, o molho de soja e um pouco de água (cerca de 1/4 de chávena). Virar o molho no fundo de uma assadeira. 
Colocar por cima do molho, os filetes de salmão com a pele virada para cima e levar ao forno cerca de 18 a 20 minutos.


Ao sair do forno


Retirar a pele, que saí muito facilmente, e servir. Acompanhei com arroz branco e uma salada de alface e tomate.







27.5.13

Cappuccino em forma de bolinhos

Eu adoooro cappuccino, é a minha bebida de café preferida. No meu mundo ideal, eu beberia um cappuccino todos os dias, igual a uns maravilhosos que eu bebi todos os dias em Itália, numa viagem que fiz há alguns anos atrás, já neste mundo real, com sorte, talvez tome um de quinze em quinze dias e não tão bom como aqueles que se tornaram a minha referência. 

Posto isto, é natural que ao ver uns cupcakes com o nome de cappuccino pelo meio, neste blog que é uma perdição, eu tenha ficado em pulgas para os experimentar, claro! E quando se junta a esta vontade, 2 pacotes de nata a terminar o prazo no fim de semana, têm-se uma bela razão para ir para a cozinha, e experimentar algo que a gula reclama à algum tempo!



Cupcakes Cappuccino com ganache de chocolate branco 
2 ovos
120g de açúcar
100g de manteiga à temperatura ambiente
1 colher de sopa de açúcar aromatizado com baunilha e tonka (não usei)
100g de natas
200g de farinha com fermento
1 café expresso 
4 colheres de chá de café solúvel 
1 pitada de sal
Cacau em pó para polvilhar

Ganache (de preferência preparar na véspera):
150g de chocolate branco (usei Chocolate branco Belga do Pingo Doce)
200ml de natas frias com 35% matéria gorda (usei frescas da Nestlé)
1 vagem de baunilha (não usei)

Levar ao lume 100ml de natas com as sementes de baunilha até começar a ferver. Retirar do lume, juntar o chocolate partido aos bocados e envolver tudo muito bem, até o chocolate ficar bem incorporado. Juntar as restantes natas frias e misturar. Tapar a ganache com uma película aderente e deixar no frigorífico a noite toda, ou pelo menos as horas necessárias até ela ficar bem fria. Passado esse tempo, bater a ganache até obter um creme semelhante a um chantilly bem firme e reservar no frigorífico até usar.

Para os cupcakes, pré-aquecer o forno a 180ºC. 
Colocar forminhas de papel dentro de um tabuleiro de queques. Eu optei por usar um molde de silicone para queques grandes e não coloquei as forminhas de papel.  
Bater a manteiga e o açúcar até ficar um creme esbranquiçado. Juntar os ovos e bater cerca de 3 minutos. 
Dissolver o café solúvel no café expresso quente, deixar arrefecer um pouco e misturar as natas. Juntar esta mistura à dos ovos e misturar uns minutos. A mistura poderá ter um aspecto estranho, mas depois de juntar a farinha já ficará com uma consistência típica de bolo.
Juntar então a farinha misturada com o sal, e bater em velocidade baixa, apenas o tempo necessário para ficar tudo envolvido, uns 30 segundos devem bastar.
Colocar a massa nas forminhas preparadas. Eu uso uma colher de gelado como medida, para que cada forminha leve aproximadamente a mesma quantidade de massa. 
Levar ao forno cerca de 20 minutos, ou até passar no teste do palito. Retirar do forno e deixar arrefecer. 
Decorar com a ganache, apenas quando estiverem completamente frios. Como estava sem saco pasteleiro, coloquei a ganache num saco de plástico de congelar alimentos, ao qual cortei uma ponta, e decorei assim os bolinhos. 



Não ficaram tão bonitos como os da Patrícia, mas ficaram DELICIOSOS! A cobertura aqui faz toda a diferença, e não se esqueçam de polvilhar com o cacau, pois dá-lhes um extra de sabor que não devem perder! Eu só me lembrei dele, quando ia a meio do meu cupcake...ainda bem que fui a tempo, se não tinha de comer um segundo, o que ia ser um problema....de consciência! 
Podem ver a versão para a bimby no lindo blog da Patrícia. Como neste caso, ainda não experimentei essa versão, não a coloquei aqui.


24.5.13

Umas almôndegas diferentes

Eu gostei de todas as receitas de almôndegas vegetarianas que já fiz (a conta já vai em 6 receitas diferentes), mas para mim estas são as minhas preferidas. Não é uma opinião unânime na família, o meu marido gosta mais de umas com seitan, já os meus filhos acham que são todas parecidas e que as de carne é que são deliciosas. Espero que daqui a algum tempo, eles tenham adquirido um outro gosto pelas receitas vegetarianas...talvez um par de anos seja suficiente, não? Afinal têm sido a vida deles toda, à parte de uns meses para cá, sem este tipo de comida. E se pensarmos que, até à pouco tempo, eles praticamente, apenas comiam legumes sob a forma de uma sopa passada, acho que evoluíram muito bem, até bem melhor do que esperava!  Perseverança, certo?

De qualquer modo, das 2 vezes que já fiz esta receita, todos eles deixaram os pratos limpinhos, o que é um bom sinal! A receita fui buscá-la a este blog, que já tinha mencionando anteriormente no meu post aqui. O irónico, é que a Ginja foi retira-lá de uma revista Bimby, e teve que adapta-lá para a fazer sem a bimby, enquanto que eu tive que refazer o caminho inverso para a fazer com a dita máquina! Não tenho a menor ideia se a receita original na revista Bimby será como eu indico, mas de qualquer modo, o que interessa é o resultado, e esse fica bom.



Almôndegas de lentinhas e bulgur

1/2 chávena de lentilhas vermelhas
1/2 chávena de bulgur
1 cebola pequena
1 dente de alho (eu coloco 2, gosto muito de alho)
1 alho francês (só a parte branca)
2 colheres de sopa de azeite
2 colheres de sopa de polpa de tomate
2 colheres de pão ralado (eu substituí por 1 colher de levedura de cerveja e 1 colher de linhaça dourada moída)
2 colheres de sopa de salsa e cebolinho picados
sal q.b.

Molho de tomate:
1 cebola grande
1 dente de alho
1 colher de sopa de azeite
2 tomates maduros médios
30g de whisky  ou vinho branco
50g de água
sal, pimenta q.b.
1 colher de café de mistura de tomate seco e óregãos 
6 cogumelos frescos e laminados

Bimby:
Colocar no copo 800g de água. e o cesto com as lentilhas e o bulgur: 18 min+100ºC+ vel 4. 
Retirar o copo, tapa-lo com papel de alumínio e deixar repousar durante 10 minutos.
Colocar a cebola, os dentes de alho e o alho francês às rodelas: 5 seg+vel 5.
Baixar os resíduos com a espátula, juntar o azeite: 5 min + 100º + vel 1.
Adicionar a polpa de tomate: 3 min + 100º + vel 1.
Juntar o bulgur e as lentilhas, a levedura de cerveja, a linhaça, a salsa, o cebolinho e temperar com sal a gosto. Envolver com a espátula: 2 min + 100º + colher inversa. 
Retirar e deixar arrefecer ligeiramente até conseguir moldar as almôndegas.

Entretanto fazer o molho de tomate e cogumelos. 
Colocar no copo a cebola, o alho, os tomates e o azeite: 7 seg + vel 5 e depois 7 min + 100º + vel 1. A 30 segundos do fim, refresque com a água e o whisky.
Triture tudo: 20 seg + vel 7.
Junte os cogumelos, tempere com sal, pimenta e a mistura de tomate seco e óregãos: 5 min + 100º + colher inversa.


Tradicional:
Cozer o bulgur e as lentilhas em 2 chávenas de água durante uns 15 minutos. Deixar descansar 10 minutos com a panela tapada.
Refogar a cebola, os dentes de alho e o alho-francês picados, no azeite. Juntar a polpa de tomate e deixar cozinhar durante uns 5 minutos, mexendo ocasionalmente. Adicionar o bulgur, as lentilhas, a linhaça, a levedura de cerveja, a salsa e o cebolinho. Temperar com sal a gosto. Envolver tudo muito bem, e deixar cozinhar em lume brando, durante uns 3 minutos. Deixar arrefecer a mistura até poder moldar a mistura em almôndegas.

Entretanto para o molho do tomate, refogar a cebola e o alho picado no azeite até a cebola começar a ficar translúcida. Acrescentar os tomates cortados aos pedacinhos, e deixar cozinhar até o tomate começar a ficar cozido. Refrescar com o whisky e a água. Triturar tudo muito bem. Temperar com o sal, a pimenta moída na hora e a mistura de tomate e óregãos. Juntar os cogumelos e deixar cozinhar até eles ficarem prontos.



Sirva as almôndegas cobertas com o molho. Como acompanhamento pode fazer arroz seco, massa ou puré. Também são muito boas no meio de um bom pão!






23.5.13

Não me apetece sair da Ásia..Perú no wok com legumes e arroz

No mesmo dia, do peixinho que mostrei no post anterior, e uma vez chegada a hora do jantar, a minha cabeça continuava virada para o outro lado do mundo. Já tinha feito peixe, agora era a vez da carne, neste caso, de perú. Por isso, com inspiração na mesma revista, experimentei uma outra das suas receitas de wok, mas uma vez que os brócolos e a couve-flor andam em falta no mercado biológico e por sua vez no meu frigorífico, virei-me para o que havia no momento e saiu assim:


Perú no wok com legumes e arroz basmati (Serve 4)
adaptada da revista Sabe Bem Nº 12

300g de peito de peru
4 colheres de sopa de molho de soja
1 colher de sobremesa de amido de milho (Maisena)
1 colher de sobremesa de açúcar mascavado
2 hastes de aipo
1/2 limão
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sobremesa de sal
150g de arroz basmati (usei carolino) 
200g de couves-de-bruxelas (usei umas que tinha congelado)
2 tomates pequenos
30g de amêndoa sem pele (usei laminada, mas dê preferência às inteiras, é uma textura muito melhor!)
água q.b.

Corte o perú em tiras finas, junte-lhe o molho de soja, o amido de milho, o açúcar e o aipo laminado, reservando as folhas.
Retire a casca do limão e junte o sumo à carne misturando bem.
Entretanto faça o arroz pelo método tradicional ou na bimby, e toste as amêndoas num tacho anti-aderente durante uns minutos.

Tradicional:
Coloque a casca de limão numa panela com água (2 medidas de água, para 1 de arroz) e leve ao lume. Quando ferver, tempere com o sal, introduza o arroz e deixe ferver durante 12 a 13 minutos.

Bimby:
Coloque 800g de água no copo, tempere com sal. Coloque no cesto a casca do limão e o arroz: 16 min+ 100ºC+ vel 4. 

Aqueça o azeite num wok, junte as tiras de peru escorridas e o aipo, e salteie sobre lume médio a forte, mexendo até a carne começar a alourar.
Adicione as couves-de-bruxelas, reduza o lume, junte o líquido da marinada e cozinhe, mexendo sempre. Quando as couves estiverem quase tenras, junte os tomates cortados aos quadrados, e cozinhe, mexendo de vez em quando.
Por fim, junte o arroz bem escorrido e as folhas de aipo previamente picadas e misture bem.
Salpique com o miolo de amêndoa e sirva sem demora.

Ficou uma maravilha e soube mesmo bem! Com as barrigas cá de casa saciadas, acabou-se o nosso dia de viagens pelos sabores da Ásia, e lá fui para a cama a pensar no que iria ser o nosso pratinho vegetariano no dia seguinte. Sim, às vezes parece que só penso em comida, mas não, nem sempre é o caso...e sim por vezes até sou perseguida por ela nos meus sonhos! Mas desde que não sonhe com doces maravilhosos e decadentes quando ando em dieta, tudo bem, eu aguento! 

22.5.13

Peixe com sabores asiáticos

A cozinha a vapor é uma forma muito saudável de cozinhar, mas só após ter comprado a bimby é que se tornou habitual cá em casa. Antes de a ter, eu raramente me aventurava neste tipo de confecção pois não tinha instrumentos para isso. É certo que de vez em quando, eu embirrava que queria, por exemplo legumes cozidos a vapor, e então adaptava-me com o que tinha, ou seja, colocava uma panela com água a ferver e por cima desta um passador com os legumes que queria cozer e o tampo da panela. Não era muito eficiente, nem rápido mas obtinha o que queria. Bem que dizem que a necessidade aguça o engenho, no meu caso será mais a gula (e um pouco a teimosia de ter o que quero quando quero!) que aguça o engenho e me me faz tentar certas receitas com o que tenho em casa.

A receita original é feita a vapor num wok com uma rede que permita cozinhar ao vapor (tipo uma rede para bolos, por exemplo) dentro do mesmo. Ora eu tenho um wok  e também tenho uma rede de bolos, mas essa está permanentemente na casa dos meus pais, onde usualmente faço os meus bolos, por isso o meu engenho foi logo parar à bimby, claro!



Filetes de peixe-espada preto ao vapor
adaptado da revista Sabe Bem Nº 12

400g de filetes de peixe-espada preto
1 colher de chá + 2 colheres de café de sal
pimenta preta moída na altura q.b.
2 cm de raiz de gengibre
1 limão
1/2 malagueta vermelha (coloquei 1 pequena inteira...gosto de picante!)
1 alho-francês médio em rodelas
1 pimento verde
1 pimento vermelho
150g de massa esparguete 
2 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de sementes de sésamo
cebolinho q.b.

Corte os filetes de peixe-espada em pedaços com cerca de 10 cm. Tempere-os com 1 colher de chá de sal e pimenta preta moída na hora a gosto. Junte o sumo da raiz de gengibre, previamente pelado e ralado (eu tiro a pele do gengibre, coloco-o num ralador de alhos, e espremo para obter o sumo e uma parte ralada, outra parte mais fibrosa fica no ralador, da qual só uso metade) e o sumo de 1/2 limão. Adicione o restante limão cortado em fatias finas, a malagueta livre de sementes e cortada aos pedacinhos e as rodelas de alho-francês e misture bem.
Lave os pimentos, limpe-os de sementes e corte-os em tiras.

Bimby:
Corte uma folha de papel vegetal grande o suficiente para colocar na Varoma da bimby, e passe-a por água e esprema-a. Forre o fundo do tabuleiro Varoma com ela, e coloque o peixe e os restantes ingredientes e temperos (com excepção do pimentos verde e vermelho), feche a folha sobre o peixe. 
Dentro do copo coloque 800g de água e 1 colher de café de sal. Coloque os pimentos no cesto e coloque-o no copo. Tape a bimby e coloque a Varoma por cima: 20 mint + Varoma + vel 4.


Tradicional:
Coloque a mistura do peixe num tabuleiro. Coloque uma rede dentro do wok e encha-o com água até atingir a rede. Retire a rede e leve o wok ao lume. Quando a água estiver a ferver, tempere-a com 1 colher de café de sal e introduza os pimentos em tiras. Assim que retomar fervura, coloque a rede no wok e sobre esta o tabuleiro com o peixe. Tape com a tampa do wok e deixe ferver cerca de 15 minutos.

Entretanto, coza a massa numa panela com água temperada com uma colher de café de sal.
Quando o peixe estiver cozinhado, regue-o com o azeite e salpique com as sementes de sésamo, reservando algumas para polvilhar a massa e os legumes escorridos. Salpique a massa com o cebolinho.


Este prato além de ser saudável, têm um sabor maravilhoso...fez-me viajar por uns momentos até terras distantes.... e ainda bem que também podemos viajar através dos sabores e da imaginação!




20.5.13

Bolo desfaz-se na boca como algodão doce ou o Cotton Soft Japanese Cheesecake

Eu adoro cheesecakes! A primeira vez que o provei, foi num restaurante numa zona de praia onde passamos a maior parte dos nossos meses de Verão, e cujos donos era um casal  constituído por um português e uma americana. Ela tinha a seu cargo as sobremesas, por isso era normal haver na ementa, receitas típicas do seu país como os brownies e o cheesecake. Este último tornou-se a minha sobremesa durante os vários anos em que frequentamos esse restaurante, até que para minha infelicidade, eles o passaram a outras pessoas, e nunca mais foi o mesmo!

Portanto é normal, que uma fã de cheesecakes, tenha ao longo dos anos experimentado várias receitas, tanto receitas que necessitam apenas de ir ao frigorífico, como também receitas em que precisam de ir ao forno em banho-maria, e depois refrigerarem no frigorífico bastantes horas antes de ser servido. Adoro-as a todas, mas não é um doce que possa fazer frequentemente, numa família com tantos membros a sofrer de colesterol!

Por isso é que eu ando a namorar este bolo, literalmente à anos. Ele existe em imensos blogs asiáticos, como este que  espreito regularmente. Depois houve um blog que eu simplesmente adoro, o Baunilha e Caramelo que o fez, e a minha vontade aumentou. Mas apesar dessa vontade, só agora, quando me deparei com uma promoção do queijo Philadelphia leve 2 pague 1 numa grande superfície, que eu disse para os meus botões "é desta que o faço", e assim tudo se conjugou para eu concretizar este bolo maravilhoso. 


Tenho que dizer que este bolo, não têm absolutamente nada, mas mesmo nada, a ver com os típicos cheesecakes de que falei no início, mas não deixei de ficar rendida por ele, de qualquer modo. A sua textura parece como o nome indica algodão ou uma nuvem fofa, e ao comer derrete-se na nossa boca! É difícil de explicar, pelo que só posso dizer, experimentem, pois vale a pena. 

Cheesecake Japonês

250g de queijo creme (usei Philadelphia light)
50g de manteiga
100ml de leite meio gordo
6 ovos
60g de farinha sem fermento
20g de maizena
1 colher de chá de açúcar baunilhado
140g de açúcar
1 pitada de sal

Pré-aquecer o forno a 160ºC.
Forrar a papel vegetal uma forma de 20 cm com aro alto, deixando umas pontas de 2 cm de altura para facilitar o processo de desenformar o bolo, e untar o papel com manteiga.
Peneirar a farinha e a maizena.
Derreter em banho-maria o queijo creme, a manteiga e o leite. Misturar bem até ficar tudo homogéneo. Deixar arrefecer até ficar à temperatura ambiente.
Juntar a mistura das farinhas e as gemas à mistura do queijo e mexer bem.
Noutro recipiente, juntar o sal às claras e batê-las em castelo. Quando as claras começarem a formar picos juntar os açúcares. Bater, até ficar bem firme.
Adicionar à mistura do queijo, as claras em castelo e envolver bem, sem bater, até ficar uma mistura homogénea.
Colocar a massa na forma e levar ao forno a cozer em banho-maria, ou seja, colocar a forma  num tabuleiro de forno preenchido com 1 ou 2 dedos de água, durante 1 h e 20 minutos. 
Se achar que o bolo está a ficar queimado, pode tapar com uma folha de papel de alumínio, até acabar o tempo. No meu caso não foi necessário.
O bolo deve crescer bastante, ter uma cor acastanhada e o centro do bolo deve estar firme ao toque. Aqui o teste do palito não funciona.
Ao fim de 1 h e 20 minutos, entreabrir a porta do forno e deixar o bolo descansar lá dentro por mais 1 hora, para não haver diferenças súbitas de temperatura que possam fazer com que o bolo abata.
Passado esse tempo, desenformar o bolo, retirar o papel vegetal e colocar no prato de servir. Polvilhei com um pouco de açúcar em pó, mas o tradicional é ser servido simples.



A minha forma de 20 cm tem o aro baixo, pelo que o rebordo de papel vegetal de 3 cm acima da forma foi a minha salvação para um desastre. Sem o papel vegetal, o bolo teria-se espalhado pelo tabuleiro, uma vez que a massa ainda cresce bastante. O único senão, foi no final, ter ficado com um aspecto a lembrar um cogumelo! Mas que interessa o aspecto, quando o resultado é um bolo com um sabor e textura tão especial?! Só posso dizer que ele desapareceu num instante, e que já ando a pensar noutras variações...claro, que não para já....esta família já comeu queijo que chegue por uns meses! 

17.5.13

As favas, Maio as dá, Maio as leva.

Por vezes a vida é cheia de coincidências. Até ontem não conhecia este provérbio. As Favas, Maio as dá, Maio as leva. Mas no dia em que resolvi fazer esta receita, ouço na rádio alguém a falar de quanto gosta de favas e a dizer o provérbio. 

No fim de semana passado a minha mãe perguntou-me, "Tu agora gostas de tudo, não queres levar umas favas para cozinhar?".  (Sim, eu agora como de tudo, mas até à poucos anos atrás eu era muito esquisita com a comida, principalmente os vegetais. Não é de admirar que os meus filhos também o sejam!) Claro que quero, disse eu! Por isso lá viajaram connosco uma enorme quantidade de favas, às quais eu tinha de arranjar algum destino. Algumas foram para o congelador, portanto elas vão durar mais do que Maio na minha cozinha, e outras foram para um dos pratos vegetarianos que fiz esta semana, hambúrgueres de favas.




Como diz o provérbio, Maio daqui a pouco termina, e lá se vão as favas, e talvez até quem não aprecie este muito mal-amado legume, comece a olhar para ele de outro modo, se o experimentar deste modo. 

Eu tive alguns problemas com esta receita, não tinha as quantidades de todos os ingredientes  que precisava, e estava com alguma pressa, por isso no caminho fiz alguns erros, que na próxima já não irei repetir. Porque esta receita vai ser repetida cá em casa, dado que mesmo com os meus percalços, toda a gente os comeu e apreciou.

Hambúrgueres de favas
adaptado do livro O Novo Vegetariano de Yotam Ottolenghi

3/4 colher de chá de cominhos em grão (usei moído)
3/4 colher de chá de coentros em grão
3/4 colher de chá de sementes de funcho
225g de espinafres (usei 130g, pois era o que tinha em casa)
3 colheres de sopa de azeite
500g de favas, frescas ou congeladas (usei 400g)
350g de batatas, descascadas e aos cubos (usei 290g)
1/2 malagueta verde fresca, sem sementes e picada finamente
2 dentes de alho, esmagados
1/4 colher de chá de açafrão-das-indías moído
3 colheres de sopa de coentros picados (usei salsa)
40g de pão ralado
1 ovo de galinha criada ao ar livre
sal e pimenta
1/2 chávena de farinha (não consta da receita, usei eu)
120ml de óleo de girassol (não usei)

Coloque as sementes inteiras numa caçarola e toste-as em lume forte por 3/4 minutos, ou até começarem a libertar os aromas. Reduza a pó num almofariz e reserve. (Como só tinha cominhos moídos, juntei essa parte directamente no almofariz.)

Murche o espinafre numa caçarola com uma colher de sopa de azeite. Quando lhe puder mexer, esprema todo o líquido, depois corte grosseiramente e reserve. 

Branqueie as favas em água a ferver por cerca de um minuto, escorra e refresque em água fria corrente. Quando lhes puder mexer, retire a pele e deite-a fora.

Coza as batatas em água a ferver por 15 minutos, ou até estarem tenras. Escorra e coloque numa tigela. Junte-lhe imediatamente as favas descascadas, as sementes moídas, a malagueta, o alho, o açafrão, as restantes 2 colheres de sopa de azeite e um pouco de sal e pimenta. Use um esmagador de batata para esmagar tudo grosseiramente; não se preocupe se algumas favas não ficarem totalmente esmagadas. (Como eu não queria que se notassem pedaços de favas, devido aos esquisitos do costume, então resolvi colocar na bimby e misturar uns segundos na velocidade 5, grande erro! Esqueci-me das batatas cozidas, e essa velocidade fez com que a massa ficasse elástica, o que não era o objectivo!)

De seguida, junte os espinafres, os coentros picados e o pão ralado. Prove para verificar os temperos. Por fim, misture o ovo. (Devido ao erro que mencionei, resolvi acrescentar farinha para eles ficarem numa consistência que me permitisse moldá-los.)

Molhe as mãos e molde a mistura em bolinhos com cerca de 5 cm de diâmetro e 2 cm de espessura. Leve-os ao frigorífico pelo menos meia hora.

Para cozinhar, aqueça o óleo de girassol e frite os hambúrgueres em lume forte por 5 minutos de cada lado, ou até ficarem castanho-dourados. Eu optei, por grelha-los num tacho anti-aderente com 1 colher de sopa de azeite.

Servi-os com um acompanhamento que toda a gente adora cá em casa, arroz de feijão branco. 







16.5.13

Peixe com crosta de broa

Já aqui tinha dito que adoro pão, mas posso dizer que a broa de milho é a minha maior perdição, e se como um pedacinho...digamos que não vou ficar pelo primeiro, nem pelo segundo! Portanto, não é de admirar que todos os pratos que envolvam broa acabem na minha lista de favoritos. 
Existem imensos pratos de peixe com broa, mas para mim este é um dos mais rápidos e fáceis.




Peixe com crosta de broa
Serve 4 pessoas

4 medalhões ou filetes de peixe branco (se forem filetes, o peixe fica menos seco e coze mais rápido)
4 cogumelos brancos grandes
1 cebola
3 dentes de alho
2 fatias finas de bacon
1/2 pimento vermelho
2 colher de sopa de azeite
sal, pimenta e mistura de tomate e óregãos secos da Espiga
1/4 broa de milho pequena
alecrim fresco
sumo de limão
2 colheres de sopa de whisky ou vinho branco

Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Temperar o peixe com sal e pimenta moída na hora e sumo de limão. 


Bimby:
Com o copo seco, colocar a broa aos pedaços, o alecrim e 1 dente de alho. Triture alguns segundos no turbo. Retirar e misturar 1 colher de azeite. Reservar.
Colocar no copo a cebola, os alhos, o pimento e o azeite: 5 seg+vel 5. Baixar os resíduos com a espátula: 5 min+100º+vel 1. 
Acrescentar o bacon cortados aos bocadinhos 3min+100º+vel 1. 
Juntar os cogumelos laminados e temperar com um pouco de sal, pimenta e a mistura de óregãos e tomate seco: 5 min+100º+colher inversa. A meio do tempo juntar pelo bocal o whisky.

Tradicional:
Colocar a broa aos pedaços, o alecrim e 1 dente de alho numa picadora, e triturar até estar em migalhas. Misturar 1 colher de azeite e reservar.
Refogar num tacho a cebola, os alhos picados e o pimento cortado aos pedaços pequenos. Assim que a cebola ficar translúcida, juntar o bacon cortado aos bocadinhos e deixar alguns minutos. Juntar os cogumelos laminados e temperar com um pouco de sal, pimenta e a mistura de óregãos e tomate seco. Saltear até os cogumelos mudarem de cor. Refrescar com o whisky.

Colocar a mistura no fundo de um tabuleiro para o forno e por cima o peixe. Cobrir o peixe com a mistura da broa.
Se o peixe estiver cortado em medalhões grossos, cobrir o tabuleiro com papel de alumínio durante 10 minutos e depois retirar o papel e deixar até dourar. Se o peixe estiver cortado em filetes levar ao forno até dourar por cima.

Acompanhar por exemplo, com umas batatas assadas no forno temperadas com alecrim fresco e uma salada de tomates.







15.5.13

Hot...Hot Chicken ou um Frango com sabores mexicanos

Antes demais, esta receita nada tem a ver com o frango frito americano.
Eu tinha comprado um abacate para fazer guacamole para a festa de aniversário do meu filhote mais novo, mas como já tinha feito 4 patés diferentes achei que já era demais e o abacate ficou no frigorífico. Dias depois, tinha peitos de frango para cozinhar e um abacate a passar o prazo de consumo e pensei "apetecia-me frango com sabores de guacamole, mas quentinho" (estavamos em Janeiro e fazia um frio jeitoso!).
Fui inventar, e enquanto cozinhava e ajustava os temperos, explosões davam-se na minha boca...oh...oh isto é tão hot, hot...que bom! Se é uma pessoa como eu que adora pratos picantes, esta é uma receita para guardar e repetir muitas vezes...se não aprecia, retire a malagueta e ajuste os temperos ao seu gosto, pois é um prato muito saboroso de qualquer modo.





Frango com abacate:
Serve 4 pessoas

400g de frango cortado aos quadrados pequenos
1 abacate pequeno ou 1/2 grande
5 tomates pêra ou 2 tomate maduros médios cortados aos cubos
1/2 pimento verde às tiras
1 alho francês às rodelas
1 malagueta vermelha fresca às rodelas (retire as pevides e a parte branca pois é a parte mais picante)
2 dentes de alho 
alecrim ou tomilho fresco, sal e pimenta
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
1 colher de azeite
coentros frescos picados

Tempere o frango com as ervas frescas e coloque a saltear com o azeite e a malagueta em lume médio/alto.
Quando o frango começar a ganhar cor, acrescente o pimento verde, o alho-francês, o tomate  e o alho picado e deixe saltear, mexendo de vez em quando.
Quando o frango estiver praticamente pronto, junte o abacate. Tempere com sal e pimenta a gosto, e deixe saltear mais ou menos uns 5 minutos (nada como provar e ver se os ingredientes já estão no ponto).
Por fim, regue com o vinagre balsâmico e retire do fogo. Polvilhe com os coentros e sirva por exemplo com arroz branco.




14.5.13

Chocolate para pessoas em dieta ou não

Hoje entrei, oficialmente, em período de dieta, pelo que como dizem os restantes membros da família, o meu humor vai piorar de dia para dia (e eu tenho que concordar, que me salta a tampa muito mais rapidamente!). Os primeiros 5 dias são claramente os piores, depois melhoro...ligeiramente!

A dieta que estou a fazer tem algumas boas surpresas, como este creme de chocolate, que é uma das receitas que me deixa a sentir menos irascível com as muitas privações de alimentos que eu adoro...ai, ai o que uma mulher sofre!




Deixo a receita para o caso de estarem a precisarem de um mimo que não vos pese na consciência, nem no corpo.

Pudim de chocolate e castanhas 
do livro A dieta dos 30 dias de Tracy Anderson

1/2 chávena de pepitas de chocolate semiamargo (ou 90g de chocolate partido aos bocados com pelo menos 53% de cacau)
2 colheres de sopa de castanhas cozidas, descascadas
1 colher de sopa de cacau em pó
4 tâmaras sem caroço (podem substituir por ameixas, alperces ou mirtilos secos)
2 colheres de sopa de coco ralado
1/2 chávena (120 ml) de água 

Eu uso castanhas congeladas, tipo marca Pingo Doce, que aqueço no micro-ondas no meio de um guardanapo grosso de papel, de acordo com as instruções na embalagem.
Derreter o chocolate em banho-maria ou no micro-ondas, mexendo de 30 em 30 segundos.
Usando a bimby ou um liquidificador, triturar as castanhas, o cacau, os frutos secos escolhidos e o côco. Adicionar o chocolate derretido e bater até obter uma mistura cremosa. Adicionar a água. Deverá ficar um pouco líquida e depois à medida que for arrefecendo, ficará mais grossa, como na imagem. 

É caso para dizer, nada como chocolate para animar esta cozinheira mal humorada!